Bicuda que sou, como todo jornalista, resolvi criar esse blog para dar minha opinião sobre tudo: de livros a filmes, passando por músicas e personalidades. Longe de querer formar opinião ou ser dona da verdade, esse é apenas um espaço para que eu possa falar o que quiser sobre o que bem entender.
Thursday, December 18, 2008
Dusty Springfield - A Girl Called Dusty
A Girl Called Dusty não foi o disco que mais gostei da lista, mas também não faz parte da imensa lista dos que não gostei. Complexo, não?
Bem, o disco é legalzinho e, no setor, trilha sonora de filmes conhecidos, esse daqui conta com "Wishin' and Hopin'" que é a música de abertura de "O Casamento do Meu Melhor Amigo" (só que no filme a versão era de Ani DiFranco).
De qualquer maneira, foi um disco que valeu a pena ouvir.
Wednesday, December 03, 2008
Solomon Burke - Rock N' Soul
Tem um estilo meio "anos 50". Não é de todo uma maravilha mas é legalzinho. Agora, para quem foi adolescente na década de 80 ele tem uma música que é referência: "Cry to Me".
Quem não se lembra da cena de Patrick Swayze e Jennifer Grey dançando no alojamento, após a apresentação dos dois?
Só por essa música, para mim, já vale o disco!
Jacques Brel - Olympia 64
Sunday, November 30, 2008
The Beatles - A Hard Day's Night
Quem era criança/adolescente, na década de 80, conhece esse disco por conta de "Can't Buy Me Love", música tema de "Namorada de Aluguel" (filme estrelado por Patrick Dempsey que, na época, era horrível e, hoje, é um dos homens mais sexy do mundo, segundo a lista da People - e eu acredito nisso piamente!!!).
Eu me lembro desse vinil fazer parte da coleção aqui de casa e de ouvir algumas das músicas milhões de vezes.
Enfim... "A Hard Day's Night" ainda é da fase dos Beatles que eu consego ouvir um disco inteiro deles.
Bem legal!
Thursday, November 20, 2008
Stan Getz and João Gilberto - Getz/Gilberto
Tuesday, November 18, 2008
James Brown - Live at the Apollo
Thursday, November 13, 2008
Charles Mingus - The Black Saint and the Sinner Lady
Tuesday, November 11, 2008
Nós provamos que Murphy estava errado
A coisa toda já dava mostras de que não ia andar bem uma semana antes do Festival um quando num telefonema combinamos de ficar num hotel. Minha intenção inicial era ir, assistir aos shows e voltar para Ribeirão na mesma noite. Mas, pedido de amiga não se recusa e decidimos pela hospedagem em algum lugar próximo de uma estação do metrô ou que não ficasse tão longe da tal Vila dos Galpões.
O problema é que parece que meio mundo estaria em São Paulo no mesmo final de semana e os hotéis com preços e quartos razoáveis localizados nas proximidades das estações do metrô estavam todos lotados. E agora? Optamos por um que era um pouco mais caro, mas resolveria nosso problema. Reserva feita, passagem comprada, finalmente chega o tão aguardado dia. E aí sim Murphy resolveu dar suas caras.
Saí de Ribeirão às 13h00, com destino a São Paulo e chegada prevista para as 17h05. Só esqueceram de avisar o motorista, que foi parando em todos os pontos da estrada para pegar outros motoristas, policiais e passageiros; e a torcida do São Paulo que, voltando de um jogo congestionou a Marginal do Tietê em pleno sábado. Assim, nosso horário que já era apertado ficou ainda pior. E também foi assim que, ligando para a Dri para avisar que estava chegando, descobri que o hotel simplesmente sumiu com nossa reserva e a gente estava, literalmente, na rua. Com tempo para raciocinar dentro do ônibus parado eu só conseguia pensar: “bem, na pior das hipóteses, nós deixamos nossas coisas num guarda-volumes na rodoviária e corremos para o show”.
Enfim, com isso tudo, além de eu atrasar para chegar na rodoviária a Dri também ia atrasar para me buscar e o intervalo até o horário do show, que era de 3h30, passou a ser de 2h30. Isso em Ribeirão Preto é uma vida, mas em SP...
Mas nós estávamos determinadas a chegar para assistir o show de Jesus and Mary Chain e era isso que faríamos. Na última hora, já na rodoviária, a Dri conseguiu o telefone de um hotel que ainda tinha vagas. Rumamos correndo para lá, entre metrô e táxis, com mochilas e muita, mas muita, ansiedade. Eu tinha certeza que ia dar tudo certo no final, mas minha companheira de aventura, coitada... estava desesperada. Ela ia basicamente para ver o show do Jesus.
No final, conseguimos um quarto e só passamos nele, mesmo, para deixar as mochilas. Descemos correndo, rumamos para a estação do metrô e, quando parecia que tudo estava correndo bem, descobrimos que a van que faz a baldeação entre duas estações de metrô que não são interligadas, simplesmente não funciona de final de semana. Era o fim... já era 19h50 mais ou menos e só tínhamos quarenta minutos. Definitivamente parecia que todas as Leis de Murphy estavam dispostas a nos mostrar quem é que mandava afinal. Mas, com a mesma determinação que eu havia dito em Londres que “não tinha ido até ali para ser derrotada por um sapato”, eu não estava disposta a ser derrotada por imprevistos. Ainda que eu não fizesse questão de assistir ao show de Jesus and Mary Chain. Corre, pede informação, pega táxi. Vai dar tudo certo agora, ok? Não. Porque apesar de todas as lendas afirmarem que motoristas de táxi em São Paulo conhecem bem a cidade, acho que pegamos justamente um que não sabia nem onde ficava o nariz. Não conhecia a Vila dos Galpões, não sabia ir a Santo Amaro e, pior, não sabia chegar na estação de trem mais próxima. O tempo corria... o trânsito parava. Para completar, ele pára o carro no meio da Marginal e diz: “Vou deixar vocês por aqui porque não sei onde é a entrada da estação. Vocês vão ter que perguntar.”
Tudo bem! Qualquer coisa é melhor que um taxista perdido. Assim, correndo da direita para a esquerda no meio da Marginal, perguntando onde era a entrada da estação, parecíamos duas baratas tontas. Até que uma outra garota vinha na direção oposta e resolvemos perguntar para ela. A resposta: “Eu também não sei. Parecer ser ali, mas está tudo fechado. E o pior é que estou atrasada para ir ao show do Jesus and Mary Chain.”
Ohhhhhhhhhhhhh God!!! Finalmente alguma coisa parecia dar certo. Mas a essa altura já eram umas 20h10. O que fazer então? Da-lhe táxi. Por sorte, dessa vez, um que sabia aonde ir. Sorte, porque nós três, que não nos conhecíamos arrumamos assuntos incríveis. De Tim Festival a Planeta Terra, de The Killers a Amy Winehouse, shows, cambistas, músicas, tudo foi assunto. Mas, a verdade, acho que falar sem parar era o antídoto para a ansiedade que tomava conta das três. E se não der tempo?
Mas deu! Chegamos quando Jesus tocava a primeira música.
Assistimos a todos os shows que queríamos. E, no final, fomos para casa de alma lavada com a certeza de termos provado a Murphy que ele estava errado. Afinal, nem tudo que pode dar errado vai dar errado da pior maneira possível. No nosso caso, tudo que podia dar errado acabou dando certo da melhor maneira possível.
Planeta Terra
Fui conferir o Planeta Terra, no último dia 08 de novembro. E apesar de ter gostado bastante, ainda tenho ressalvas. Não que eu seja uma pessoa absurdamente experiente em festivais de rock, mas apesar de toda a organização, eu ainda achei que algumas coisas poderiam melhorar. Claro que, se comparado ao Tim Festival do ano passado que todo mundo meteu o pau, o Terra foi um exemplo. Os shows começaram e terminaram na hora, os caixas e bares espalhados por todo o local não permitiam que as filas quilométricas se formassem ou o empurra-empurra tomasse conta de quem queria tomar cerveja. Na praça de alimentação, até exisitam filas, mas isso é coisa que se explica, porque lanches, pizzas e etc são mais demorados para ficar prontos.
Mas, minha grande pergunta é: por que não usar o esquema do Claro que é Rock nos palcos? Dois palcos, um de frente para o outro, quando acaba o show em um começa o do outro, nunca acontecem dois shows ao mesmo tempo e você consegue ver todos? Tudo bem que o local onde o Terra foi feito não permitia isso (aparentemente), mas eu acho que seria mais eficiente. O público não precisaria ficar andando para lá e para cá atrás dos shows, sair no final de um para assistir o outro. Mas, como eu disse, não sou uma pessoa experiente em festivais. Só estou dando minha opinião.
Sobre os shows que assisti (Jesus and Mary Chain, Breeders e Kaiser Chiefs), nada a reclamar. Exceto, talvez, pela burocracia de Jesus (entraram, fizeram o show e foram embora, sem muitas palavras). Mas, Breeders e Kaiser Chiefs superaram isso tudo. Principalmente os últimos, já que o vocalista Ricky Wilson deu um show a parte pulando na galera, falando português (tão bem quanto um britânico de "primeira viagem" pode falar, se é que vocês me entendem), dançando, publando, enfim, colocando fogo na galera. E palmas para o tecladista Peanut que, dois dias antes, precisou ser internado em SP para retirar o apêndice e ainda assim estava lá, presente, participando do show.
Enfim, no final das contas foi um belo festival e, tenho certeza que todos saíram de lá satisfeitos com o que viram.
Ah e uma última observação. Passando pelo bar, vi um pedaço do show do Offspring e saí com a seguinte conclusão: se eles não fizeram playback, são a melhor banda do mundo. Porque o show é igualzinho a música que toca nas rádios: voz, acordes, música... tudinho.
Wednesday, November 05, 2008
Sam Cooke - Live at the Harlem Square Club
Phil Spector - A Christmas Gift for You
Não sou uma das 10 maiores fãs de músicas natalinas, no mundo. Mas acho que isso só se aplica àquelas versões que os brasileiros insistem em tocar: instrumental, com aquele som irritante da harpa, e só as músicas tradicinais... Aff.
Mas esse disco de Phil Spector não é assim, obviamente. É recheado daquelas músicas que tocam em qualquer filme americano que se passe na época do Natal, e que faz todo mundo morrer de vontade de brincar na neve. Mesmo que não goste de frio, como eu... hehehehe
Bem legal. Gostei!
Tuesday, November 04, 2008
Bob Dylan - The Freewheelin' Bob Dylan
The Beatles - With the Beatles
Primeiro álbum a vender um milhão de cópias na Grã-Bretanha e segundo dos Fab-Four.
Gosto desse disco, particularmente, porque ele ainda é do tempo que os "garotos de Liverpool" faziam rock desperetensioso, dançante e divertido.
As músicas são rápidas e para alguém que, como eu, odeia aquelas músicas imensas, isso o torna simplesmente perfeito.
Enfim... Beatles são Beatles e tem quem jure que tudo o que eles fizeram é ótimo. Tem até quem jure que é blasfêmia falar mal deles.
Eu não gosto de tudo.
Mas desse sim...
Thursday, October 30, 2008
Ray Price - Night Life
Não conseguir formar uma opinião ouvindo só uma vez. De qualquer maneira está incluso na categoria: consegui ouvir sem me irritar. O que é muito bom.
Vamos colocar no item: disco para ouvir e se divertir. Apesar de que as letras são bem tristes.
Não gostei, nem desgostei.
Até dá para ouvir de novo, mas não sei se farei isso!
Wednesday, October 29, 2008
Stan Getz & Charlie Byrd - Jazz Samba
Sou conhecida por não gostar de Jazz mas, talvez pela familiaridade com algumas das músicas desse disco, até que não o achei insuportável.
Passou desapercebido enquanto rodava no Windows Media Player, o que significa que não me incomodou.
Lembrou trilha sonora de festa de ricaços, à beira da piscina, em novela do Manoel Carlos.
Monday, October 27, 2008
Brooker T. and The M.G.s - Green Onions
Wednesday, October 22, 2008
Ray Charles - Modern Sounds in Country and Western Music
Bill Evans - Sunday at the Village Vanguard
Tuesday, October 21, 2008
Muddy Waters - Muddy Waters at Newport
Esse disco é considerado um marco por ter sido o responsável por moldar o gosto de Jimmy Page e Eric Clapton pelo som urbano dos Estados Unidos. E quem leu a biografia de Clapton consegue ter a exata dimensão dessa importância, pela maneira como ele a descreve.
Blues é sempre blues. A mim, lembra bares escuros, homens de chapéu e óculos escuros, guitarras e álcool, muito álcool.
Fora isso, esse é um disco bem legal! Do tipo que eu teria comprado se vivesse na época do lançamento.
Jimmy Smith - Back at the Chicken Shack
Eu acho um nome estranho para um disco de jazz, maaaaaaaas...
Comecei o disco achando que jazz dos anos 60 era melhor que o dos anos 50, pelo menos para meus ouvidos. Mas conforme as músicas foram passando e se tornando maiores, começou a me irritar.
O que nos leva a concluir que não gosto de músicas muito longas.
No geral é legalzinho.
Monday, October 20, 2008
The Everly Brothers - A Date with the Everly Brothers
Para mim, The Everly Brothers nunca foram mais que a dupla da qual fazia parte Erin Everly, ex-esposa de Axl Rose. Ah, sim... e os carinhas que cantavam "Crying in the Rain" na versão que tocava na propaganda do Laka, milhares de anos atrás.
Ouvi e continuei na mesma.
Não gosto muito do tipo de rock que eles faziam... Acho bem "chocho".
Enfim... não incomoda, mas também não faz diferença.
O famoso "não faz fá nem fu".
Miriam Makeba - Miriam Makeba
Uma grata surpresa! Assim eu definiria esse trabalho de Miriam Makeba. Depois de passar por todos aquelas músicas latinas e etc da década de 50, eu não estava esperando muito do disco da sul-africana Miriam Makeba.
Preconceito a parte, eu achava que ia lidar com algum tipo de música chato e repetitivo que me irritaria na segunda música.
Doce engano. O CD é bem legal e as músicas são bem bonitas. Não acho que é o tipo de música que eu colocaria para tocar no rádio do carro enquanto dirijo na estrada, por exemplo. Mas não me incomodaria de ouvi-lo enquanto estou em casa de pernas para o ar.
Enfim: gostei!
Sunday, October 19, 2008
Elvis Presley - Elvis is Back
Thursday, October 16, 2008
Joan Baez - Joan Baez
Wednesday, October 15, 2008
The Dave Brubeck Quartet - Time Out
Paaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalmas para ele pq ele merece!!! De verdade! Gostei de algumas músicas... de verdade mesmo.
Vai ver porque é o último da década de 50. Devo ter me sentido inspirada.
Mas é fato: gostei.
Não me incomodou, o que é uma coisa incrível.
Nem acredito que consegui gostar de pelo menos um CD de Jazz!!!
Até me entusiasmei!
Sunday, October 12, 2008
Marty Robbins - Gunfighter Ballads and Trail Songs
As músicas ficaram tocando um tempão e não me incomodaram e esse é o critério que eu uso para saber se odeio alguma coisa, se gosto ou se não faz diferença.
Esse entrou no quesito "não faz diferença", já que eu não gosto de country.
Definitivamente não é um disco que eu devo ouvir outra vez. Mas... vai saber, né?
Thursday, October 09, 2008
Miles Davis - Kind of Blue
Wednesday, October 08, 2008
Ray Charles - The Genius of Ray Charles
Ella Fitzgerald - Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook
Sara Vaughan - Sarah Vaughan at Mister Kelly's
Thursday, October 02, 2008
Gay Potter?
Well... apenas sendo maldosa na essência.
Primeiro veio o beijo gay em plena cerimônia de uma premiação na Inglaterra, depois o bafafá em torno de suas "saidinhas" com a duplinha formada por Kevin Spacey e Sthephen Fry (esse último, gay até o último fio de cabelo), a seguir, a historinha de que faria um "James Bond" gay e gostaria de ter "Rupert Grint" (coitado, isso que dá ser fiel escudeiro do mago mais famoso dos últimos anos... hehehehe) como "leading lady", mais um comentário sobre querer fazer um papel gay, depois querer ser uma drag queen para usar muita maquiagem no olho, agora troca de cartas com conteúdo "amoroso e sexual" com o ator (isso mesmo ator)que faz o papel de um dos cavalos da "Equus"...
Dan... do yourself a favor, honey: SAIA DO ARMÁRIO AGORAAAAAAAAAAAAAA!!!
Vc vai ser muito mais feliz e o mundo vai parar de especular.
Se bem, que eu acho que isso só vai acontecer após o último filme do Harry Potter, pq a Warner Bros deve estar segurando o rapaz até o último instante, para não dar mais polêmica.
Apenas vendendo o peixe que eu comprei... e sendo maldosa... só um pouquinho.
;)
Jack Elliot - Jack Takes the Floor
Billie Holiday - Lady in Satin
Wednesday, October 01, 2008
Tito Puente - Dance Mania, Vol 1
Monday, September 22, 2008
Little Richard - Here's Little Richard
Agooooooooora sim!
Esse é bem legal! Ainda tem cara de filmes da "Sessão da Tarde", mas é que esses filmes são clichê ao extremo quando são ambientados na década de 50.
Mas Little Richard é rock... e, sendo assim, eu gosto.
Dá para ouvir várias vezes. Talvez não seguidas, mas que dá para ouvir, isso dá.
Wednesday, September 17, 2008
Machito - Kenya
Fácil de ouvir. Do tipo de música que não incomoda. Mas também não dá para ouvir duas vezes seguidas porque aí já começa a me irritar.
Para mim, tem cara daquelas músicas que ficam tocando antes do início de eventos, festivais e premiações.
Acho que por isso me cansa se ouvir durante muito tempo. Porque me lembra esperas intermináveis...
Mas eu achei mais legal que Palo Congo, por exemplo. Bem mais legal.
Tuesday, September 16, 2008
Miles Davis - Birth of the Cool
Sabu - Palo Congo
Pode ser muito interessante. E até imagino um contexto daqueles de filmes, com uma festa, num lugar muito quente, a mulherada com aquelas roupas decotadas e todo mundo suando às bicas... em Cuba ou algum lugar parecido.
Nesses casos e regado a muito álcool pode ser. Mas, em casa, no MP3 player... não rola!
(Não gosto de nada, meu Deus!!!)
Thelonious Monk - Brilliant Corners
Voltando aos 1001 Discos...
Tenho certeza que esse disco tem a trilha sonora perfeita para algum momento na vida de alguém. Mas, não na minha. Pelo menos não ainda. Afinal, não se pode saber o que vai acontecer daqui para frente...
Além de não ser meu estilo de música preferido, embora me desperte sensações que eu naõ sei descrever, contra ele pesa o fato de que eu "odeio" músicas muito longas. Principalmente se o caso for ouvir prestando atenção (quando estou em algum lugar e a música é apenas incidental, não me preocupo). Mas, para ouvir enquanto trabalho... não rola.
Enfim... mais um que não vai para o repeat.
Friday, August 29, 2008
Londres...
Que uma imagem vale mais que mil palavras, isso todo mundo já sabe. Mas acho que nem imagens e nem palavras são capazes de descrever Londres. Porque, para mim, isso é simplesmente impossível. Faltam cheiros, faltam cores, faltam americanos, muçulmanos, espanhóis, hindus, indianos, franceses, espanhóis, portugueses, brasileiros e gente do resto do mundo convivendo numa babel onde o idioma que menos se ouve é o inglês. Faltam “Almirante Nelson” (o cara sem um olho e um braço que bateu Napoleão) e nossa imaginação criativa que o transformou numa aberração com direito a ilustração e tudo, e o “Duque de Wellington” – O cara – (que derrotou definitivamente Napoleão) e cujo fantasma assombra o Grenadier (um pub) apenas em setembro. Falta Guiness “batizada”, Carling, New Castle, George Inn (a cerveja do The George, o pub favorito de Amy Winehouse), London Pride e outras tantas cervejas. Faltam palácios, torres, pontes, gaivotas no centro da cidade, esquilos no parque, guardas da rainha, Charing Cross e King Cross. Faltam “ladies and gentlemen”, “Please mind the gap between the train and the platform”, “Miiiiiiiiiiind the Gap”, “mantenham seus pertences sempre junto a você”, metrô parado, turistas assustados e aborígines tranqüilos. Falta estação do metrô que toca música clássica, estação com músicos de rua, ventania no túnel, cabelo desarrumado, frio, chuva de cinco minutos, café da manhã inglês. Falta ouvir corvos grasnando enquanto se espera o trem, trazendo de volta à lembrança todos aqueles filmes que você assistiu e nos quais aquele som prenunciava algo aterrorizante ou indicava um local abandonado. Falta a multidão em Portobello Road, a confusão de Camden Market, e os cachorros que se “auto-passeiam”. Faltam “Dri, troca sua passagem”, “Dri, você tem que ficar mais”, “o Cara”. Faltam ônibus de dois andares, “morrer de árvore e ter sorte de estar no ônibus”, Greenwich, pub às 11h da manhã, pub ao meio dia, ouvir Amy cantando Rehab quando você entra para tomar sua primeira cerveja antes do almoço. Falta a “melhor comida da Inglaterra”, a “melhor lingüiça de Londres”, a “melhor cerveja do Reino Unido”, cardápios engraçados e Honest Sausage.
Falta “London school of Samba”, fugir do carnaval e cair no meio do desfile.
Enfim, falta tanta coisa que meu único conselho para qualquer um que me perguntar “e aí, como é Londres?” é: Do yourself a favor. Save some money and go there!!!!
Monday, August 04, 2008
Count Basie - The Atomic Mr. Basie
Segundo o livro "1001 Discos para Ouvir antes de Morrer", esse foi o último disco genial de Basie. Pode ser. Não discuto o mérito ou a qualidade do material e sim o meu gosto para música.
Serviu para confirmar algo que eu já sabia: não gosto de Jazz. Para mim, tem cara de música "de espera". Daquelas que ficam tocando em algum lugar enquanto a gente espera para alguma coisa começar...
Friday, August 01, 2008
The "Chirping" Crickets - The Crickets
Cd com cara de Sessão da Tarde. Isso porque as musiquinhas dançantes lembram aqueles filmes tipo "A Primeira Transa de Johnatan" ou coisas do gênero. Algumas até me lembraram "Dirty Dancing".
É um dos que eu gostei, embora não seja o tipo de música que eu vá ouvir repetidamente.
Aliás... acabei de ler o livro (1001 Discos para Ouvir antes de Morrer), mas, ouvir os Cds... vixi! Isso ainda vai tempo.
Wednesday, July 30, 2008
Songs for Swingin' Lovers - Frank Sinatra
Ok, Frank Sinatra era A Voz! Mas, para mim, é ótimo para ouvir naqueles bailes dos anos 50, onde as mocinhas glamurosas, em seus vestidos rodados, esperavam para dançar com os rapazinhos do pedaço.
Teve momentos em que eu pensei até: ok, dessa vez não dá vontade de me afogar num mar de whiskey. Mas depois mudei de idéia.
Definitivamente, não sirvo para ouvir Frank Sinatra. Vai ver não sou tão requintada assim, musicalmente. Fazer o que, não?
Wednesday, July 23, 2008
Ellington at Newport - Duke Ellington
Voltando aos 1001 Discos...
Vamos lá! O propósito aqui não é criticar ou elogiar as qualidades do Disco "enquanto obra prima". Para isso já foi lançado um livro, escrito por críticos gabaritados e experientes na coisa. O meu propósito é falar o que eu achei do material.
É o tipo da música que não me incomoda. Ou seja, que eu posso ficar ouvindo enquanto faço outra coisa pois é certeza que ela não vai me irritar. Mas, não é o tipo de música que eu, espontaneamente colocaria para ouvir naqueles momentos: "hmmmm... hoje estou no pique para ouvir isso!"
É legal, mas não entra nos meus repeats do MP3 player, definitivamente.
Tem quem goste, tem quem ame e tem quem não goste nada... eu não gosto nem desgosto. Só não é a minha praia...
Então, sigamos em frente...
Monday, July 07, 2008
1001 coisas
Não não... não desisti dos 1001 discos!
A próxima postagem vem com vários... é que ouvi e não escrevi, agora vou ter que ouvir de novo...
Mas vamos às 1001 coisas de hoje (ou nem tantas assim, obviamente)
* Pete Doherty: Fazia tempo que ele não aparecia por aqui. Não por falta de notícias, mas porque eu andava meio "embirrada" com ele. Sim, qdo eu me irrito com alguém deixo de falar dela. Até de ouvir músicas dela. E aquela história dele com a Amy Winehouse estava me irritando deveras. Aff. Quem merece esses dois juntos? Ninguém!!! Mas enfim, passou! E as novas são: 1) o moçoilo resolveu abrir sua casa para a revista Hello-Life. Ou seja, não satisfeito em ficar se mostrando no Youtube ele resolveu "mostrar sua intimidade" numa revista. Afinal, vai que alguém não tem internet, né? E o garoto anda precisando fazer dinheiro. Afinal, drogas custam caro. E advogados também. 2) Dizem por aí que ele vai transformar sua intimidade com Kate Moss em livro e o responsável será Sean Boru, um ex-viciado de quem Pete ficou amigo na prisão (sóóóóó boa gente!!!). 3) Pete fez sua milionésima música em homenagem à Kate Moss. O nome da tal é Bohemian Love e nela ele conta como sente falta da amada! (ah vá, né?). Dá para ouvir aqui no Youtube. 4) Pete pagou 5 mil Libras por um quadro de Kate Moss. Fala sério?!?!?!!?!? Alguém manda interna o moço numa clínica psiquiátrica pq isso já é obsessão!!! A fila anda, queridão! Não deu pra ver não? (apesar que do jeito que Kate Moss é outra idiota, não duvido que ainda vejamos a manchete de que eles estão juntos novamente). Aliás... por falar em manchetes, será que ele não anda se metendo em encrencas, será que ninguém viu nada, será que ninguém contou nada, ou será que fui eu que perdi as últimas? (acho essa a mais provável)...
** Harry Potting ou Harry Renton? Daniel Radcliffe é um espetáculo... basta ficar sem seus assessores por perto e dá com a língua nos dentes, fazendo as declarações mais esdrúxulas. Quem não se lembra da história da Australiana? hahahaha Agora foi a vez do garoto dizer que o próximo Harry Potter terá seus momentos Trainspotting Teen, com referências a sexo e drogas. Ok ok... Referências a sexo, entendo pq afinal é nesse livro (O Enigma do Príncipe) que Rony Weasley dá uns bons amassos em Lilá Brown e Harry começa a namorar Gina Weasley. Agora... drogas? A não ser que poções da sorte, poções do amor sejam referências às drogas, das duas uma: ou eu preciso reler o livro ou preciso rever meus conceitos sobre drogas (também pode ser que o diretor tenha surtado?!?!?!). Porque, na boa, não me lembro de referências às drogas no livro...
*** Kate Perry: Tudo bem que está meio atrasadinho, mas... Eu ouvi o disco de Kate Perry e gostei de algumas coisas e outras achei tão parecidinhas umas com as outras que se a gente ouvir muitas vezes enjôa. Mas, "I kissed a girl" tem uma batida muuuito legalzinha e, "Ur so gay" me ganha porque tem uma letra que diz o que eu gostaria de dizer pra muita gente! hehehe Quando ela diz "you're so gay and don't even like boys", ela diz tuuuuuuuuuuuuuuuudo... mas o resto da letra inteira é uma pérola... Ah, e foi escrita para um ex-namorado, então ela já vai ganhar um lugar no Malvadas logo logo. Aliás, a capa do CD dela me lembrou Pushing Daisies...
E por hoje é só. Já já volto com os discos! hehehe
Sunday, June 22, 2008
Vila Dionísio
E então ontem resolvemos conhecer o Vila Dionísio, o Pub de Ribeirão Preto.
O lugar é lindo. Imenso. Os caixas tem nomes de cidades da Inglaterra (Liverpool, Manchester, London, Newcasttle - e uma outra que não consigo lembrar qual). As referências à Inglaterra estão em todos os lugares. Na cabine telefônica, nas cervejas, enfim... Os pôsteres de filmes como Easy Rider, Blues Brothers, Transpoiting e de bandas, além dos quadros com imagens de cervejas e outras coisas mais são um show a parte. A acústica é boa e você ouve o que as bandas tocam, o que para Ribeirão é uma raridade. Em alguns lugares as paredes são cuidadosamente descascadas, lembrando um prédio velho. Um charme. Sem contar nos muuuuuuuuuuitos tipos de cerveja de várias partes do mundo.
Mas tinha que ter um problema, não? O público. Nem de longe lembra o de um pub inglês. As barbie girls e seus pretês tomam conta. Ontem, segundo uma estimativa minha - obviamente -, das muitas pessoas que estavam lá nem 10% devia fazer a menor idéia do que a banda estava tocando. Era um tributo a Eric Clapton e 90% do povo devia conhecer só as mais famosas: Tears in Heaven (que eu nem sei se tocaram porque fui embora antes do fim), Layla (que mais da metade só reconheceu pelo refrão porque a versão que eles tocaram não era a acústica), Change the World (porque era tema de filme, mas também não sei se tocaram), Cocaine (pelos motivos óbvios, mas que raros deviam ser aqueles que sabiam que a música nem é do Clapton). Aposto também que a maioria sequer sabia que Wonderful Tonight (que eles tocaram qdo a corda do baixo quebrou e a banda fez um acústico pra não ficar parada), pode ser linda, mas foi escrita por um Clapton irritadíssimo enquanto esperava Patty Boyd terminar de se arrumar para uma festa.
Para mim, a grande tristeza disso, é que quando abrir um lugar novo e mais hypado na cidade, o bando de pseudo celebs e embalinhos, vai embora pra lá e o público que faria valer a pena um pub na cidade não vai ser capaz de mantê-lo funcionando porque não é tão numeroso assim...
Mas agora é o seguinte, eu fiquei com a impressão que durante semana, quando deve estar mais vazio, deve ser muuuuuuuuuuuuuuito legal e que, como ele abre às 17h durante a semana e às 15h aos domingos, deve ser um espaço interessantíssimo para se tomar uma cerveja ou comer alguma coisa legal (pasmém! as comidas não são caras) com amigos, numa alternativa para aquelas horas de tédio que tomam conta de qualquer um quando o final do finds vai se aproximando.
(essa imagem é do site do Vila Dionísio)
Cervejas do Mundo
Estamos vivendo o momendo "Experimentando cervejas do Mundo", que também pode ser nomeado "Treinamento para beber em Londres".
Ontem tomamos Dos Equis (Mexicana) e Devassa.
* Devassa: Cerveja nacional em quatro versões - Loira, Ruiva, Negra e Índia. Nós (eu e Ligia) tomamos a Ruiva porque definitivamente a gente gosta mais de cervejas encorpadas. Já tomei duas vezes a Devassa Ruiva, do tipo Pale Ale e que, segundo o site da cervejaria, mistura 6 maltes especiais com lúpulos europeus. O teor alcóolico é de 4,8% e eu, particularmente, acho bem gostosa.
Gosto de cervejas que permitem que você sinta o sabor delas, não apenas o gosto amargo.
Para fazer a experiência é só tomar uma nacional comum e uma dessas depois. A diferença é gritante.
Ainda não experimentei as outras versões, mas estão na lista, com certeza.
* Dos Equis - Não gosto muito das cervejas do tipo Larger, definitivamente. O teor alcóolico dessa daqui é de 4,5%. Segundo o site do fabricante, ela lembra mais uma pilsen do que a tradicional larger. De qualquer maneira achei o gosto bem fraco, o que me leva a crer que gosto mais das cervejas européias (essa é mexicana), que tendem a ser mais fortes e encorpadas.
Mas, se é para experimentar, vamos continuar a "cruzada da cerveja". Já tomei algumas outras que vou colocando aqui aos poucos.
Cheers ;)
The Wildest! - Louis Prima
Esse é o álbum que tinha ficado de fora da lista, por "problemas técnicos". Agora está aqui. Finalmente ouvi.
Me passa a mesma sensação do anterior, mas não sei se eu ouviria ele todo mais que duas vezes. Mas algumas músicas com certeza.
Não tem nada de deprê é absolutamente dancente e colocaria fogo na pista de uma festa "Anos 50". Tem a cara daqueles filmes da "Sessão da Tarde", daqueles em que a moçada se acabava dançando escondido dos pais, esse tipo de música e dança eram absolutamente indecentes...
Mais um dos que eu gostei.
Saturday, June 14, 2008
This is Fats - Fats Domino
Dando seqüência aos 1001 discos, agora é a vez de This is Fats, de Fats Domino. Quem tem o livro sabe que ele deveria ser o próximo. Mas, por uma questão técnica ainda não consegui ouvir aquele que deveria estar nesse lugar.
Sobre This is Fats, o que eu tenho a dizer é que finalmente encontrei um dos 1001 Discos que com certeza vou ouvir mais de uma vez.
E no momento "como me sinto quando ouço", esse me fez sentir num daqueles episódios de "Cold Case", que se passam nos anos 50. Tem todo aquele jeitinho dançante que a gente, que nasceu beeeeeeeem depois daquele tempo, acha que todos os bailes e todas as músicas tinham.
Gostei tanto que já vou ouvir de novo! ;)
Saturday, June 07, 2008
Tragic Songs of Life / Elvis Presley
* Tragic Songs of Life (The Louvin Brothers): Se Frank Sinatra dá vontade de se enfiar num daqueles bares da Nova Iorque dos anos 50, Tragic Songs of Life, do "The Louvin Brothers" pede um boteco daqueles de beira de estrada americana, onde as pessoas trajadas com camisa xadrez, calça jeans, botas e chapéu de cowboy dançam fazendo aqueles passos combinados e tomam litros de cerveja. Até gostei das músicas mas, particularmente, não é daquelas coisas que eu pensaria em ouvir no meio de uma tarde de quarta-feira, por exemplo, quando tudo o que você precisa é de um estímulo para chegar ao fim de mais um dia de trabalho.
* Elvis Presley (Elvis Presley): Para mim, Elvis sempre foi sinônimo de batidões e música para dançar. Suas músicas românticas sempre foram "lentas" demais para alguém que não gosta muito desse tipo de música, como eu. Claro que conta com pérolas como Blue Sued Shoes e nesse ponto a conversa muda de figura. Ouvi, ouvi e ouvi mais uma vez e continuo com a mesma impressão de antes: Elvis é para dançar. E achei esse disco arrastado demais. Ah, uma curiosidade tirada diretamente do 1001 Discos: você nunca viu esse CD mas acha que conhece a capa? Fácil, The Clash fez uma "homenagem" no seu "London Calling".
Enfim, dos 3 discos indicados que ouvi até agora, nenhum deles vai entrar para minha coleção de preferidos. :/
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