Bicuda que sou, como todo jornalista, resolvi criar esse blog para dar minha opinião sobre tudo: de livros a filmes, passando por músicas e personalidades. Longe de querer formar opinião ou ser dona da verdade, esse é apenas um espaço para que eu possa falar o que quiser sobre o que bem entender.
Sunday, June 22, 2008
Vila Dionísio
E então ontem resolvemos conhecer o Vila Dionísio, o Pub de Ribeirão Preto.
O lugar é lindo. Imenso. Os caixas tem nomes de cidades da Inglaterra (Liverpool, Manchester, London, Newcasttle - e uma outra que não consigo lembrar qual). As referências à Inglaterra estão em todos os lugares. Na cabine telefônica, nas cervejas, enfim... Os pôsteres de filmes como Easy Rider, Blues Brothers, Transpoiting e de bandas, além dos quadros com imagens de cervejas e outras coisas mais são um show a parte. A acústica é boa e você ouve o que as bandas tocam, o que para Ribeirão é uma raridade. Em alguns lugares as paredes são cuidadosamente descascadas, lembrando um prédio velho. Um charme. Sem contar nos muuuuuuuuuuitos tipos de cerveja de várias partes do mundo.
Mas tinha que ter um problema, não? O público. Nem de longe lembra o de um pub inglês. As barbie girls e seus pretês tomam conta. Ontem, segundo uma estimativa minha - obviamente -, das muitas pessoas que estavam lá nem 10% devia fazer a menor idéia do que a banda estava tocando. Era um tributo a Eric Clapton e 90% do povo devia conhecer só as mais famosas: Tears in Heaven (que eu nem sei se tocaram porque fui embora antes do fim), Layla (que mais da metade só reconheceu pelo refrão porque a versão que eles tocaram não era a acústica), Change the World (porque era tema de filme, mas também não sei se tocaram), Cocaine (pelos motivos óbvios, mas que raros deviam ser aqueles que sabiam que a música nem é do Clapton). Aposto também que a maioria sequer sabia que Wonderful Tonight (que eles tocaram qdo a corda do baixo quebrou e a banda fez um acústico pra não ficar parada), pode ser linda, mas foi escrita por um Clapton irritadíssimo enquanto esperava Patty Boyd terminar de se arrumar para uma festa.
Para mim, a grande tristeza disso, é que quando abrir um lugar novo e mais hypado na cidade, o bando de pseudo celebs e embalinhos, vai embora pra lá e o público que faria valer a pena um pub na cidade não vai ser capaz de mantê-lo funcionando porque não é tão numeroso assim...
Mas agora é o seguinte, eu fiquei com a impressão que durante semana, quando deve estar mais vazio, deve ser muuuuuuuuuuuuuuito legal e que, como ele abre às 17h durante a semana e às 15h aos domingos, deve ser um espaço interessantíssimo para se tomar uma cerveja ou comer alguma coisa legal (pasmém! as comidas não são caras) com amigos, numa alternativa para aquelas horas de tédio que tomam conta de qualquer um quando o final do finds vai se aproximando.
(essa imagem é do site do Vila Dionísio)
Cervejas do Mundo
Estamos vivendo o momendo "Experimentando cervejas do Mundo", que também pode ser nomeado "Treinamento para beber em Londres".
Ontem tomamos Dos Equis (Mexicana) e Devassa.
* Devassa: Cerveja nacional em quatro versões - Loira, Ruiva, Negra e Índia. Nós (eu e Ligia) tomamos a Ruiva porque definitivamente a gente gosta mais de cervejas encorpadas. Já tomei duas vezes a Devassa Ruiva, do tipo Pale Ale e que, segundo o site da cervejaria, mistura 6 maltes especiais com lúpulos europeus. O teor alcóolico é de 4,8% e eu, particularmente, acho bem gostosa.
Gosto de cervejas que permitem que você sinta o sabor delas, não apenas o gosto amargo.
Para fazer a experiência é só tomar uma nacional comum e uma dessas depois. A diferença é gritante.
Ainda não experimentei as outras versões, mas estão na lista, com certeza.
* Dos Equis - Não gosto muito das cervejas do tipo Larger, definitivamente. O teor alcóolico dessa daqui é de 4,5%. Segundo o site do fabricante, ela lembra mais uma pilsen do que a tradicional larger. De qualquer maneira achei o gosto bem fraco, o que me leva a crer que gosto mais das cervejas européias (essa é mexicana), que tendem a ser mais fortes e encorpadas.
Mas, se é para experimentar, vamos continuar a "cruzada da cerveja". Já tomei algumas outras que vou colocando aqui aos poucos.
Cheers ;)
The Wildest! - Louis Prima
Esse é o álbum que tinha ficado de fora da lista, por "problemas técnicos". Agora está aqui. Finalmente ouvi.
Me passa a mesma sensação do anterior, mas não sei se eu ouviria ele todo mais que duas vezes. Mas algumas músicas com certeza.
Não tem nada de deprê é absolutamente dancente e colocaria fogo na pista de uma festa "Anos 50". Tem a cara daqueles filmes da "Sessão da Tarde", daqueles em que a moçada se acabava dançando escondido dos pais, esse tipo de música e dança eram absolutamente indecentes...
Mais um dos que eu gostei.
Saturday, June 14, 2008
This is Fats - Fats Domino
Dando seqüência aos 1001 discos, agora é a vez de This is Fats, de Fats Domino. Quem tem o livro sabe que ele deveria ser o próximo. Mas, por uma questão técnica ainda não consegui ouvir aquele que deveria estar nesse lugar.
Sobre This is Fats, o que eu tenho a dizer é que finalmente encontrei um dos 1001 Discos que com certeza vou ouvir mais de uma vez.
E no momento "como me sinto quando ouço", esse me fez sentir num daqueles episódios de "Cold Case", que se passam nos anos 50. Tem todo aquele jeitinho dançante que a gente, que nasceu beeeeeeeem depois daquele tempo, acha que todos os bailes e todas as músicas tinham.
Gostei tanto que já vou ouvir de novo! ;)
Saturday, June 07, 2008
Tragic Songs of Life / Elvis Presley
* Tragic Songs of Life (The Louvin Brothers): Se Frank Sinatra dá vontade de se enfiar num daqueles bares da Nova Iorque dos anos 50, Tragic Songs of Life, do "The Louvin Brothers" pede um boteco daqueles de beira de estrada americana, onde as pessoas trajadas com camisa xadrez, calça jeans, botas e chapéu de cowboy dançam fazendo aqueles passos combinados e tomam litros de cerveja. Até gostei das músicas mas, particularmente, não é daquelas coisas que eu pensaria em ouvir no meio de uma tarde de quarta-feira, por exemplo, quando tudo o que você precisa é de um estímulo para chegar ao fim de mais um dia de trabalho.
* Elvis Presley (Elvis Presley): Para mim, Elvis sempre foi sinônimo de batidões e música para dançar. Suas músicas românticas sempre foram "lentas" demais para alguém que não gosta muito desse tipo de música, como eu. Claro que conta com pérolas como Blue Sued Shoes e nesse ponto a conversa muda de figura. Ouvi, ouvi e ouvi mais uma vez e continuo com a mesma impressão de antes: Elvis é para dançar. E achei esse disco arrastado demais. Ah, uma curiosidade tirada diretamente do 1001 Discos: você nunca viu esse CD mas acha que conhece a capa? Fácil, The Clash fez uma "homenagem" no seu "London Calling".
Enfim, dos 3 discos indicados que ouvi até agora, nenhum deles vai entrar para minha coleção de preferidos. :/
Monday, June 02, 2008
In the Wee Small Hours - Frank Sinatra
Resolvi que vou fazer meus próprios comentários para os "discos" do livro 1001 Discos para ouvir antes de Morrer. Só preciso ser disciplinada para levar até o fim e, mais, não demorar 1001 dias (ou mais) para escrever.
Até agora, só consegui ouvir o primeiro. Esse do Frank Sinatra - In the Wee Small Hours, lançado em 1955.
Frank Sinatra é Frank Sinatra e sua voz é incontestável. Ouvi-lo me dá aquela vontade de estar de nos anos 50 e freqüentar os bares da Nova Iorque daquele tempo. Mas, minha impressão é que o disco todo é deprimente demais. Ou talvez seja minha impressão de Frank Sinatra, não sei. Ainda existem outros na lista.
A verdade é que esse disco pode ser muito bom, mas não é para mim. Se eu ouvir muito tempo, tenho vontade de me matar. Então... Já cumpri minha missão: ouvi antes de morrer. Mas não posso ouvir mais ou morro antes de ouvir os outros.
Fazer o que? That's me!
Vamos ver os próximos...
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