Fela Ransome-Kuti and The Africa '70 with Ginger Baker - Live!

Só preciso dizer uma coisa: tive a impressão de que a mesma música estava tocando o tempo todo. Não gostei, não é meu estilo. Só isso!

Janis Joplin - Pearl

Janis Joplin é Janis Joplin. Dispensa comentários e apresentações. Obviamente não gosto de todas as faixas do disco. Mas, gosto da maioria. E ainda me lembro quando ouvi pela primeira vez "Mercedes Benz" quando era beeeeeeeeeeeem nova. Infelizmente foi o último disco. Ela morreu antes de colocar os vocais em "Buried Alive in the Blues". Infelizmente mais um grande talento perdido para as drogas (ou criado por elas... quem garante que ela realmente ainda seria um sucesso e ainda influenciasse tanta gente se estivesse vivinha por aí?) Eu gosto do disco. E muito!

Funkadelic - Maggot Brain

Sinceramente ouvi o disco enquanto trabalhava e confesso que ele acabou passando meio desapercebido enquanto eu me concentrava (mas nem tanto em outras coisas). Se por um lado isso pode ser bom, afinal isso significou que eu não odiei o disco, já que não tive vontade de jogar o computador do outro lado da sala. Mas, por outro, também significou uma espécie de decepção. Eu esperava mais dele. Achava que ele fosse me prender mais a atenção, porque não é o fato de eu estar trabalhando que me impede de prestar atenção ao que está tocando. Até porque eu não estava fazendo algo tão importante que me exigisse concentração total. Enfim, entrou para a lista dos que não fizeram muita diferença na minha vida.

Joni Mitchel - Blue

Toda vez que ouço Joni Mitchel me lembro da personagem de Emma Thompson em "Simplesmente Amor". Ela adorava Joni Michel e em determinado momento vê o marido comprar uma jóia, acha que é para ela, mas no final era para a amante. Ela ganha um CD da Joni Mitchel. Enfim, essa não é a questão. Ouvi esse disco e fui obrigada a concordar com os autores de 1001 Discos, esse album é de "uma beleza quase dolorosa". Lindíssimo! Amei! :)

Leonard Cohen - Songs of Love and Hate

A crítica desse disco, no 1001 Discos começa assim: "Os fracos de coração deviam ter medo de conhecer o repertório de Leonard Cohen - em especial, o de Songs of Love and Hate, uma coleção fascinante de feridas abertas, desprezo constante e amor febril, que se situa entre seus trabalhos mais intensos. A linha entre amor e ódio raras vezes soou tão frágil." Até concordo. Mas, na minha opinião, todo mundo devia ouvir Leonard Cohen pelo menos uma vez na vida. Talvez porque a melancolia me atraia. Eu acho a voz dele um espetáculo. E o dia que escolhi para ouvir esse disco combinou perfeitamente com ele: segunda-feira, nublado, levemente frio. A combinação perfeita!!!!

Emerson, Lake & Palmer - Pictures at an Art Exhibition

Que eu não gosto de Emerson, Lake & Palmer não é segredo para ninguém! Mas eu achei que seria capaz de ouvir esse disco sem querer morrer ou matar alguém. Mas, não deu! Eu odiei fisicamente. Em alguns momentos eu tive vontade de atirar o PC pela janela. Mas tudo bem. Agora passou. E eu sobrevivi!

Rod Stewart - Every Picture Tells a Story

Não estou num bom dia para avaliar músicas. Acho que a gripe me pegou e eu estava com febre enquanto estava ouvindo o disco. De qualquer maneira, Rod Stewart para mim é um clássico. Na verdade, acho que a voz dele. Afinal, ela me lembra infância/adolescência e com isso traz inúmeras memórias. Ainda assim não é de tudo que eu gosto. Desse disco eu gostei. Nada que eu diga: "Noooooooooooooooooossa, vai ser meu disco favorito pelo resto da vida." Aliás, nem chegou aos 10 mais. Mas ouvi sem maiores problemas. :)

Serge Gainsbourg - Historie De Melody Nelson

Ok, vamos lá! Quando comecei a ouvir pensei: "hmmmmm até que não é de todo ruim". Mas isso durou até o cara começar a cantar. Não que eu tenha achado ruim. Eu achei estranho. Primeiro porque sempre acho estranho coisas não cantadas em inglês. Não que eu não goste. Só não estou habituada. Mas, que esse disco é estranho, isso é! Risadas, frases sussurradas, gritinhos e etc. Enfim... certeza que não volta para o player. Ou não! hehehehe

Led Zeppelin - Led Zeppelin IV

Minha relação com Led Zeppelin é meio de amor e ódio. Há coisas que eu gosto muito e quero ouvir toda hora. E há coisas que eu nem suporto. Claro que todo mundo já passou pela fase de achar que Stairway to Heaven é a melhor música do mundo e eu não fiquei de fora. Mas, uma coisa que sempre me irritou em Led Zeppelin é que algumas músicas são muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito compridas. Mas, tirando isso, eu gosto da sonoridade. Talvez porque me lembre tempos dos bares de rock que eu frequentava na cidade. Enfim, eu achei que fosse me irritar com esse disco, mas não. Eu gostei! :)

Emerson, Lake & Palmer - Tarkus

Há quem vai querer me matar mas, simplesmente não é para mim. A sonoridade de Emerson, Lake & Palmer não agrada meus ouvidos. Sinto muito, mas como já disse várias vezes aqui, isso é gosto pessoal e não crítica musical. E eu não gostei desse. :/

"Charlotte Street" ou... um "Alta Fidelidade" sem tanta graça

Comecei a ler "Charlotte Street - O Amor pelas Ruas de Londres", de Danny Wallace, como uma espécie de desafio. Uma aluna me disse que tinha comprado e nunca tinha conseguido passar do meio, que achava o livro meio enfadonho. Aí no último dia de aula antes das férias ela me emprestou. De cara o livro me "pegou", não pela qualidade literária irrepreensível, ou pelo enredo muito empolgante. Mas, porque falava de coisas e lugares que eu conhecia, por onde eu já tinha passado... Logo nesse comecinho também identifiquei o que tinha deixado o livro tão "chato" para minha aluna: eram referências a uma realidade adulta demais para alguém de 15 anos. Ele cita bandas, lugares, situações muito diferentes daquelas vividas por alguém dessa idade. Achei o livro bem fácil de ler e até um tanto quanto divertido. Mas, confesso que a cada página que eu virava ficava mais difícil não comparar com "Alta Fidelidade", de Nick Hornby e, de longe um dos meus livros favoritos de todos os tempos. Estão lá o aborto, a traição pós aborto, a loja de discos que agora é uma loja de videogames que pertence a um amigo e não ao personagem principal, o amigo maluco (que agora é o dono da loja), as referências musicais, a "busca pelo entendimento do que deu errado" na vida e no romance do personagem central. Mas, falta alguma coisa. Não sei o que é, mas falta. Ou talvez nem seja o que falta, mas o que tem demais... semelhanças demais sem a mesma qualidade. Já existe um "Alta Fidelidade", não há necessidade de outro. Se eu gostei do livro? Sim, gostei. Mas, obviamente, prefiro o original!