Bicuda que sou, como todo jornalista, resolvi criar esse blog para dar minha opinião sobre tudo: de livros a filmes, passando por músicas e personalidades. Longe de querer formar opinião ou ser dona da verdade, esse é apenas um espaço para que eu possa falar o que quiser sobre o que bem entender.
Friday, August 29, 2008
Londres...
Que uma imagem vale mais que mil palavras, isso todo mundo já sabe. Mas acho que nem imagens e nem palavras são capazes de descrever Londres. Porque, para mim, isso é simplesmente impossível. Faltam cheiros, faltam cores, faltam americanos, muçulmanos, espanhóis, hindus, indianos, franceses, espanhóis, portugueses, brasileiros e gente do resto do mundo convivendo numa babel onde o idioma que menos se ouve é o inglês. Faltam “Almirante Nelson” (o cara sem um olho e um braço que bateu Napoleão) e nossa imaginação criativa que o transformou numa aberração com direito a ilustração e tudo, e o “Duque de Wellington” – O cara – (que derrotou definitivamente Napoleão) e cujo fantasma assombra o Grenadier (um pub) apenas em setembro. Falta Guiness “batizada”, Carling, New Castle, George Inn (a cerveja do The George, o pub favorito de Amy Winehouse), London Pride e outras tantas cervejas. Faltam palácios, torres, pontes, gaivotas no centro da cidade, esquilos no parque, guardas da rainha, Charing Cross e King Cross. Faltam “ladies and gentlemen”, “Please mind the gap between the train and the platform”, “Miiiiiiiiiiind the Gap”, “mantenham seus pertences sempre junto a você”, metrô parado, turistas assustados e aborígines tranqüilos. Falta estação do metrô que toca música clássica, estação com músicos de rua, ventania no túnel, cabelo desarrumado, frio, chuva de cinco minutos, café da manhã inglês. Falta ouvir corvos grasnando enquanto se espera o trem, trazendo de volta à lembrança todos aqueles filmes que você assistiu e nos quais aquele som prenunciava algo aterrorizante ou indicava um local abandonado. Falta a multidão em Portobello Road, a confusão de Camden Market, e os cachorros que se “auto-passeiam”. Faltam “Dri, troca sua passagem”, “Dri, você tem que ficar mais”, “o Cara”. Faltam ônibus de dois andares, “morrer de árvore e ter sorte de estar no ônibus”, Greenwich, pub às 11h da manhã, pub ao meio dia, ouvir Amy cantando Rehab quando você entra para tomar sua primeira cerveja antes do almoço. Falta a “melhor comida da Inglaterra”, a “melhor lingüiça de Londres”, a “melhor cerveja do Reino Unido”, cardápios engraçados e Honest Sausage.
Falta “London school of Samba”, fugir do carnaval e cair no meio do desfile.
Enfim, falta tanta coisa que meu único conselho para qualquer um que me perguntar “e aí, como é Londres?” é: Do yourself a favor. Save some money and go there!!!!
Monday, August 04, 2008
Count Basie - The Atomic Mr. Basie
Segundo o livro "1001 Discos para Ouvir antes de Morrer", esse foi o último disco genial de Basie. Pode ser. Não discuto o mérito ou a qualidade do material e sim o meu gosto para música.
Serviu para confirmar algo que eu já sabia: não gosto de Jazz. Para mim, tem cara de música "de espera". Daquelas que ficam tocando em algum lugar enquanto a gente espera para alguma coisa começar...
Friday, August 01, 2008
The "Chirping" Crickets - The Crickets
Cd com cara de Sessão da Tarde. Isso porque as musiquinhas dançantes lembram aqueles filmes tipo "A Primeira Transa de Johnatan" ou coisas do gênero. Algumas até me lembraram "Dirty Dancing".
É um dos que eu gostei, embora não seja o tipo de música que eu vá ouvir repetidamente.
Aliás... acabei de ler o livro (1001 Discos para Ouvir antes de Morrer), mas, ouvir os Cds... vixi! Isso ainda vai tempo.
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